MASEANDO...


Não há explicação quando se deseja ficar
Maseando por lugares desertos na grande ilusão.
Alguém se permite demonstrar o que não sente.
Pode ser loucura, mas é possível sem perda sofrer.
Vaidoso nas atitudes, pois sorrindo quer desfrutar.

Na imensidão do oceano, nas piscinas escondidas,
Dos codomínios quase travados parece despudorar.
Mais se faz o que duvidam sem saber ser descoberto.
Em rede de malha branquinha se deita para sonhar.
É do agrado de um quase ancião o lugar ideal para cochilar.

Um sax sem ser valorizado é postado em um lugar
Como decoração, pois o quase ancião desejava vender.
Porém, uma sua amante sugeriu guardar para
Posteridade pela grandiosidade do instrumento.
Como foi chamado por algum tempo, “Neguinho”,
Jamais se pode esquecer até partituras usadas,
Enganando mais uma vitima nos laços de um quase ancião.








 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 14/05/2016
Reeditado em 14/05/2016
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