VEM, QUE MINHA SEDE É DE AMOR!

Vem e não demores tanto,

que, enquanto tardas, o encanto

sofre sua paralização...

Sofre a vida, sofre o pensamento,

sofre a gente, sofre a razão...

Vem, porque a espera é tanta

que não aguenta esperar mais...

Perdida ilusão, perdida paz,

porque a sede que tenho

é de amor, não perece jamais...

É uma espera sem fim,

que tenho dentro de mim...

Não se sacia nunca,

mesmo que nos devore

toda esta inquietação...

Vem, que preciso da ilusão,

para secar a lágrima da face...

Vem, que minha sede é perene,

pois só quem conhece o amor

sabe do que falo, sabe do que sinto...

Preciso desta água inundando meu peito,

vazio ou solitário, de qualquer jeito,

mas preciso inundar-me neste poço de afeição...

Vem, que meu coração está sedento

e eu juro que não mais aguento

viver esta espera, viver esta dor...

Só posso garantir, no entanto,

que minha sede é só de amor!

(às 17:18 hs do dia 13/07/2007)

Mariza Monica
Enviado por Mariza Monica em 13/07/2007
Reeditado em 13/07/2007
Código do texto: T563802
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