ZALDA 2002 ETERNAS LEMBRANÇAS

Titulo= ETERNAS LEMBRANÇAS

O abrir daquela porta

O subir daquelas escadas

O armar com nossas mãos

Aquela cama no chão

Que armávamos em tapetes

Sem haver tais enfeites

Dentro do quarto pequeno

Que traria pensamentos amenos

Pra nos levar ao mundo reluz

E depois desligar da luz

Em um cansado abraço

Que nos levava ao amaço

São as continuas lembranças

Que carrego dentro do peito

São estas eternas lembranças

Que me obrigam ser deste jeito

Uma rotina amena e segura

Dentro de finais de semana

Feitas na tempestade e ternura

Quando na verdade se ama

O abraçar do teu corpo moreno

O procurar no suave do escuro

O som murmurante e obsceno

Em palavras abstratas sem muros

Que fazem viver num parar de pensar

E que se déssemos tempo ao tempo

Dentro das tantas loucuras de amar

O que seria o jornal de sentimentos

Para degustar o salino que transpira

Que vem deste teu corpo moreno

Quando se faz do amor a obra prima

Que não dá tempo ao tal obsceno

Dentro de um som que se rima

O tirar devagar da pele a roupa

Em uma triturada mistura de ar

Que se rima e respira em poupas

São as continuas lembranças

Que carrego dentro do peito

São estas eternas lembranças

Que me obrigam ser deste jeito

O som murmurante do amor obsceno

Em provas sem medo de doces maçãs

Que nos encaixaria sem medo supremo

Pra que não houvesse novos amanhãs

Rotina amena e segura

Em finais de semana

Que se faz tempestade e ternura

Quando na verdade se ama

São as continuas lembranças

Que carrego dentro do peito

São estas eternas lembranças

Que me obrigam ser deste jeito

TITULO= ETERNAS LEMBRANÇAS

Autor Maklerger Chamas

Escrito em (LOCAL) Rua TRÊS ARAPONGAS (Jaguaré)

Data 17/08/2002

Dedicado à ZALDA MEIRE DE JEOWÁA

Registrado na B.N.B.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 25/05/2016
Reeditado em 17/02/2021
Código do texto: T5646317
Classificação de conteúdo: seguro
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