A Borboleta

Voa a borboleta,
há pouco libertada
do casulo que a guardava.
Do casulo, que lhe sufocava.

Voa outros jardins,
experimentando os espaços dobrados
dos novos caminhos encontrados.

Voa, a borboleta renovada
pela nova estrada
que a poesia torna alada.

Voa, na imensidão
dos Céus abertos
e dos sonhos despertos.

E voa imersa, voa dispersa.

É a vida,
que lhe recomeça.