Minha poesia (Gilsinho Alves/ Fabby Lima)

É a minha poesia,

A menina dos meus olhos.

Admirando através do espelho,

E a tua luz irradia.

Vejo-te em meu pensamento,

Como quem vê o quadro da Monaliza.

Pois você tem o poder do encantamento,

Que a mim tanto hipnotiza.

Não desisto do meu sonho,

Busco-te nos versos que componho.

Desenhando letras num rascunho,

Tecendo poesia de próprio punho.

Os dias em que passo com a solidão,

Contando o tempo que não quer passar.

Constroem o castelo da imaginação,

Onde viveremos sem nos separar.

Tu és a doce esperança,

Emanando na ilusão.

No coração brinca feito criança,

Faz travessura com emoção.

Mas daí na podes me ver,

Que eu sem você vivo tão mal.

E já nem sei se pode haver,

Alegria no que é real.

Uma nobre conquista,

O teu jeito me leva à nocaute.

Deixando-me na pista,

Miragem me segue dia e noite.

Pois o que no peito sinto,

Não consegues imaginar.

E sei que é um labirinto,

O caminho para te encontrar.

Pode passar o tempo que for,

Guiar-me-ei pela tua luz.

Nada vai perecer este amor,

Sei... Até ela me conduz.

É a minha poesia...

A alma gêmea de outra dimensão.

Por você percorro a terra, sua extensão,

E faço-te a minha serena liturgia.

Fabby (ana) Lima e Gilsinho Alves
Enviado por Fabby (ana) Lima em 23/06/2016
Código do texto: T5675984
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