Estranho afeto...

Estranho afeto...

Pois sabes o que sustenta

Os quereres..que minha alma inventa.

E sei eu..que qualquer sim..o edificado explode..se arrebenta...

E morreria tal uma flor profana.. sem valor.

Vergaria o caule..sem pudor..

Em partos e dores..que por sorte..ou azar..

Seja a fórceps..seja como for..

A ternura infinda..finda!

O resto é querer sem candeia...

Pois a vida é sina..

De coisas lindas..e muy iluminadas....

Dorothy Carvalho.

Goiânia, 09/07/2016

Dorothy Carvalho
Enviado por Dorothy Carvalho em 09/07/2016
Reeditado em 29/05/2021
Código do texto: T5692874
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