QUANDO BROTA O AMOR

Quando brota o amor, na infinidade de uma inocência, onde o coração dispara,

ao vê-la entre as primeiras e sentir um odor que o coração exala, Onde nasce a esperança de se negar-se sozinho, de enamorar-se por em exagero e inventar um novo caminho. Beijar sua boca mil vezes a noite entre o sonho e a vergonha, enquanto dorme, um sonho único, imutável, verdadeiro, que não morre. Mudar-se homem dos pés a cabeça, enquanto meninos, cortar os pêlos inexistentes, irradiar os brancos dos seus dentes, e fingir-se feroz como o rei dos felinos. Quando brota o amor a gente não sabe, se é a paixão primeira, fogo eterno de lembrança, ou nuvem passageira, carregada de frias gotas como um final de uma dança. Seja lá seu início, há que se ter um amor primeiro, aquele único, porque nunca passageiro, que se esquiva e se afasta, que dorme na saudade, que dele não se corre, mas amor forte suficiente, para aguentar outras paixões que se mostra, mas ficando ali cravado no coração, mesmo quando definitivamente se morre.