A PAZ DO MEU AMOR



Quisera ser capaz de escrever-te o mais belo poema
Aquele que fosse diferente na forma e no conteúdo
Um soneto, talvez, que trouxesse em sua essência
A perfeição da métrica conjugada ao ritmo...

Mas infelizmente, o meu querer não é tudo
E minha poesia tão fraca, ainda menina,
Traz a ingenuidade daqueles que não sabem dizer...
Apenas sentem, porque as palavras, seres fugidios
,

Evaporam-se qual fumaça, sem se permitirem tocar
Sem ao menos lhes deixarem vestígios desse dizer
Tão inquieto como este que trago no peito
E que é preciso, urgentemente libertá-lo

Para que tu saibas, antes que esta hora termine
E minha poesia se arrependa da soberba

De não ter aceitado os meus versos brancos
Mas, que poderiam ter ido ao teu encontro
Levando-te a paz do meu amor!

Para o meu Roberto, presente que a vida me deu!
Lídia Bantim
Enviado por Lídia Bantim em 20/07/2016
Reeditado em 20/07/2016
Código do texto: T5704151
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