O colibri

Em pequeno espaço de tempo

centenas de dias a existir

busquei-te amor fajuto de ser

e nas angústias de querer-te

passarinho sem asas me vi!

O espaço na munha caiu

ao que por ti se encantou

e em teus laços cegos

como colibri me prendi

cego e tonto de amor.

Das angústias que inventei

ao teu lado ''vagabundo'',

grandes lições acendi

lágrimas de fogo chorei.

O meu dia hoje nasceu

entre as flores e os ventos

do meu existir!

Forjastes, ''malandro de lábia'',

ao sentir que nunca citou

e de saudade ferida hoje vive,

do colibri, que novas asas criou!

O colibri

por Daniel Cezário.

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 12/08/2016
Reeditado em 12/08/2016
Código do texto: T5726567
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