GIRASSÓIS

GIRASSÓIS

Elizabeth Fonseca

Vaga luz que os olhos não crêem

Vaga luz de um sonho que dormiu.

Luz distante, calada que partiu.

Sol que surgiu e não mais se vê.

Sóis... Tantos sóis!

Ah!... Meus girassóis...

Girando, girando até morrer,

Buscando seus raios, quer viver.

Ah!... Essa dor que não pára!

É a dor que aumenta, luz minha.

Oh! não se vá, olhe em meus olhos

Venha nascer, luz pequenina e clara.

Abraça-me, que estou sozinha!

Beija-me como se eu fosse a luz.

Ilumina-me, que sou a Terra.

Ama-me, que sou sua atmosfera!

Elizabeth Fonseca
Enviado por Elizabeth Fonseca em 20/07/2007
Código do texto: T573140