A VOLTA!
Sai mulher tão bela ,
de mãos dadas pra si mesma.
soltou o porto que era só dela,
seguiu sem rumo riscando história em resma,
perdidos passantes ,sem pressa ,nada ficante,
frio nos lábios marcados por um sedutor,
fruto maduro respirando a vontade de seu amante,
olhar ao vento levando a saudade de seu único amor.
Solitária perdida em sonhos loucos e santos,
pés feridos, trilhos imuteis, mentiras de verdade,
linhas sem pauta, rabiscos em prantos,
folhas molhadas revelando as cinzas da vaidade.