Leniente.

E que pranto, a vida, encarece;

Lua, que lua, ó minha menina;

Meu coração, só carrega magia;

Todo o saber da madrugada errante.

Como é ardente, teu corpo desnudo!"

E sobre o despreparo da noite,

Minha flor, rodeada de ocasiões.

Ostentando meus viris arbítrios.

Lares em paixões, desejos de palcos.

E, quando tudo, não trazer paixão?

E o caber de algum reflexo.

Sinta, meu gozo, em ti, escorregando.

São faces, leniente, por nós, sorrindo.

Sobre, o mais quente verão, da estação.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/08/2016
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