Amigo Cruel.

Feito doutrina ao diamante.

Amordaçando minha paz interior.

Cujo meu espírito, sendo contigo.

O peso da face é o sentimento.

Por cada sonho na alvorada,

E nos belos campos de espinhos,

A intensa paixão de mal-me-quer.

Tornando meu princípio de natureza.

E no sangue, de um candieiro;

E nesta ceifa, de amigo cruel,

Dobro a terra, com suas pratas.

Feliz, é o meu beijo nas entranhas,

Acolhendo seu amor que me feriu!"

De onde, meu amor, nunca, morreu.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/08/2016
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