AMAR-TE COMO EU? SÓ EU...


Entre todas as amaciadas em suas mãos
Desde a primeira e as que vieram depois.
Como eu te amei fazendo o que nenhuma
Fez, pois amor verdadeiro não é só selinho,
Mais entrega doação, renúncia sem troca.

Ah, como eu te amei sem interesse no vil metal.
Mesmo sabendo no que falavam da fazenda,
Outros bens, pois nem as conheci, mas a nega sim.
Não fui à nega crioula apaixonada pelo patrão,
Tão comelão quando cedo ficou sem a primeira.

Amar-te como eu, só eu quase donzela,
Cobiçada sem experiência nos casos das
Amantes eventuais sem prática enfrentar.
Ah, te amar como eu, só eu mesma, pois
Não havia ninguém para te roubar dessa aqui.



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 04/09/2016
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