Pandinha Lufs

Gostamos de brincar de poesia,

Disso brincamos já faz meses vários,

Mas que iria transbordar, quem diria?

Nem nos dias de sorrisos mais claros!

Coisas virtuais vão tomando forma,

Mostrando o poder do ser humano,

Uma linda fantasia se torna

Um lindo ursinho feito de pano.

Algo tão lindo, tão fora de norma,

Excede belamente qualquer plano.

É tão bonito e monocromático

O lindo ursinho com chocolate,

Pode até ser certo algo fantástico,

Feito a princesa de boca escarlate.

A quem não entende do que eu falo,

Não se preocupe, em versos explico:

Nomeou ela um urso negro e alvo

Que ganhou a irmã num dia rico

De Lufs! Igual a um belo gato

Que criamos num mundo sem perigo.

Abelha, a cada dia é mais

Delicada a visão de você

Que tenho, que guardo, é tanta a paz

Que mais com você eu quero viver.

Entende? Coisas tão boas assim,

Fábulas infantis e contos doces,

Nunca pensei que teria pra mim,

Estava perdido onde quer que fosse.

A essa história não quero um fim...

Quero guardá-la no Eterno cofre.

A alegria de poder saber

Que trouxe à vida o nosso mundo

É transformar o querer em poder,

Voar para as nuvens, acima muito.

Obrigado, querida, obrigado;

Nada eu seria sem seu carinho.

Tratou-me de novo com seu cuidado,

Eu novamente não fiquei sozinho.

Se perguntar se estou apaixonado:

"Apaixonado é só apelido!"

Ainda que me cause dor também,

Abelha, você me faz muito bem.

Isso porque é de saudade, meu bem,

A dor que sinto aqui a mais de cem.

Flor delicada, quando nós crescermos,

De você muito bem eu cuidarei.

E, ó Camélia, ao envelhecermos,

Ainda então eu a regarei;

Nem mesmo quando nós dois falecermos

Sua companhia eu deixarei.

11/9/2016

Malveira Cruz
Enviado por Malveira Cruz em 11/09/2016
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