FINALMENTE

FINALMENTE

Por fim larguei despretensioso

meu escafandro de astronauta

minha garrafa de oxigênio

minhas armas

minhas medidas

a nave dos meus sonhos

Cansei de ver o céu desfocado

atrás do vidro dos conceitos

preconceitos

medos

e a moral suicida imposta

a vida me espera solta

como folha no vento de outono

livre irei aonde ela for no seu domínio

pois que também esta em mim

em ti...

em nos

sou tu-és eu

somos vida, somos amor!

Edgar Alejandro