Amor Imperial

Um dia, o afeto

Manchou de vermelho

O teto e o lençol.

Um dia, o amor foi tão

Bem feito,que não olhou

Ao redor,não teve a menor

Curiosidade em saber,para

Aonde iria,depois daquele dia.

Um dia,o amor se insinuou

De tal maneira,que as bocas

Nem precisavam mais falar.

Cantaram hinos "roubados".

Se enroscaram em línguas

E beijos marcados,naquele dia.

Um dia,foi tudo tão perfeito

Que o meu peito,se esqueceu

De rasgar o teu endereço.

A tua palavra.

A tua pronúncia.

E mesmo que a renúncia,seja

Por demais vermelha.

Ela é rosa,ela é prosa e verso

E mesmo que o universo inteiro,

E nem você me entenda...

Compreenda,esse dia existiu.

Pariu,tão perfeitamente esse

Amor.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 24/07/2007
Código do texto: T577575
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