ÚNICO BEIJO

Desvendei teus lábios,

alegria recomeça,

sobe-desce da balança

juras embriagadas com ímpios

Da tua boca escorrem beijos

quentes como café

Que inundam fé

E, impaciente, guardam desejos

Passo vagaroso da tua mão

Desativa minha fiel emoção

e então desperta coração

Qual felino esquecido pela razão

Teus beijos ardem em mim,

nem o mar bravio acalma

essa volúpia da minh'alma

de quando me amas assim

Tua boca, meu Paraíso,

Há rios de loucura,

por entre árvores de ternura

amnistiam nosso corpo sem siso…

Santo António – 12 de Outubro de 2016.

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 23/10/2016
Reeditado em 08/08/2018
Código do texto: T5800397
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