O amor é uma droga mortal

O amor

O amor, como me atrevo a falar do mesmo, se nunca amei ou fui amada;

Como posso defini-lo se nunca senti-o intensamente;

O amor é mesmo uma droga, que nem todos se viciam, e se acontecer não possui tratamento, a não ser ingerir cada vez mais doses desse veneno, até chegar ao êxtase, a ponte de assumir que está morrendo de amor.

Que morte deliciosa, delirante, morte de amor!

Mas não morre por si, ou a si, mas para ti, por ti, morrendo de amor por ti.

Se alguém morre de amor por ti, mate-o mesmo que já esteja morto! E esse amor viverá cada vez mais que morrer.

Morrer de carinho, de desejo incontrolável de ter o outro, de viver em função do outrem, amor bandido, que comete crime!

Pena máxima, perpétua, que nada, pena de morte, porque esse amor mata ao mesmo tempo em que vive, que paradoxo é mesmo o amor!