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As reticências poderiam começar com as rosas,
Lindas, maravilhosas, sonhadas, muito esperadas.
Poderiam também ser um cartão cheio de prosas,
De frases, pensamentos e palavras tão desejadas.
 
Indicam uma continuação intencionada do ontem,
Ou uma mudez desconcertante mediante ao amor
Escrito em palavras diretas, e aos olhos apontem,
Cada anseio, cada saudade, cada grandeza e calor.
 
Poderiam ser os cinquenta tons de tanto querer,
Começados pelo “assunto” e sugeridos no depois...
Com tudo que sempre e sem cansar se há a dizer
De momentos, olhares, silêncios e sons de nós dois!
 
Talvez, seriam uma bela, ideal e completa canção,
Daquelas que se ouvem inúmeras vezes sem parar
Onde se entorpece, inunda e incendeia o coração,
 E nos deixam assim plenos e sem saber o que falar!
 
Que fossem somente profundos e doces olhares,
Daqueles que sorriem e decifrem qualquer desejo,
Como a magia e grande fascínio de todos os luares,
Com o romantismo e deleite de um lindo cortejo!
 
Com tudo o que elas nos supõem... Ou fazem pensar,
Foram da nossa história, as mais belas e completas,
Por isso eu vim nua e tão inteira para lhe versejar,
Cheia de amor e da grande paixão de todos os poetas!
 
Claudia Schiavone- 29/10/16
 
 
 
 
Claudia Schiavone
Enviado por Claudia Schiavone em 18/11/2016
Reeditado em 28/11/2016
Código do texto: T5827624
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