Dois em um

Ele que amava ela,

que sentia o mesmo por ele.

Mas nenhum dos dois abria a guarda.

Se amavam ao ponto de um completar as palavras do outro,

de entender e ler o movimento do corpo.

Um amor que foi feito na medida, o coração já sabia.

Mas acabou...

Ela que amava ele,

e ele que era apaixonado por ela.

Ele não era o mais perfeito,

e nem precisava.

Ela não queria alguém perfeito,

ela só queria um amor sincero.

E aquele amor era tudo isso...

e ela descobriria tarde demais o que era ser amada de verdade.

Você pode nem lembrar mais, mas você preenche todas as minhas reticências, ocupa meus espaços, rouba meus sorrisos...

Todo o tempo, por horas e horas...

E todos os teus sorrisos tinham endereço certo.

Eu fingia não acreditar, mas eu sabia que eram meus.

Paula Cristina Ferreira
Enviado por Paula Cristina Ferreira em 25/11/2016
Reeditado em 25/11/2016
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