Não vejo nada

Peguei um papel

E tentei expressar tudo o que havia

Mas não consegui passar

Aquilo que eu sentia

Era muito doentio

Entrar em meu quarto

Pensar que era tardio

E perceber o quanto

Meu quarto era vazio

A caneta me fazia perceber

Que o que me aliviava

Era sentar e escrever

Mas o tempo passava

E eu não sabia dizer

A águas caiam em minha face

Eu as secava com um pano

E se eu ali ficasse

Acabaria em pranto

Regando meu próprio desencanto

Aliviei minha dor

Aos poucos o sol novamente se apagou

Escureceu de novo

Para aumentar o meu rancor

E aqui estou de volta

Com minha alma morta

Para expressar em escrito

Meu sentimento de amor extinto.

Lovison
Enviado por Lovison em 01/08/2007
Código do texto: T588174