Lene e Acalorante.

Te vejo sozinho na minha solidão;

Ó mulher, de rosto debutante?

Seque minhas lágrimas na alvorada.

Derrubando o clarete da primavera.

Embriagando meu espírito augúrio,

E pense comigo, as formas diversas?

Deste teor lene e acalorante...

Nos deveres de uma paz arrepiante.

Pois, cá vem o destino submisso,

Entretanto, diante minha boca?

Respondendo, minhas tensas súplicas.

Minha voz é rouca e abrigante.

E ajeitando teu coração machucado!"

Atravessando, sua língua cochilante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/01/2017
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