A Poesia
O rio de sangue virou água novamente
As noites frias calaram-se calmamente
As nuvens avermelhadas foram-se na alvorada
Com o som do casamento
E a moça de véu e grinalda
A poesia esta na carne
Está na dor
Está na ternura
Está no amor
Sou composto de lápis
Papel e versos
Meu mundo é um caderno em branco
Onde sento no banco
Escrevo, leio e entro em prantos.