Cúmplice

Na penumbra cúmplice

dos olhos teus

ao contato do meu corpo desnudo

sua essência comungava

do Silêncio exalado por nós

do Silêncio pleno, cheio

de sentido místico e grave,

penetrando o instante

em que meu corpo seguia

o ritmo atento do seu

Silêncio tão desejado

que fala ao ouvido

Arrepiando o íntimo

de nossas noites em claro.

Cirlene Fernandes
Enviado por Cirlene Fernandes em 12/10/2005
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