* Serei de Céus *

Faça de minha pele tua morada,

Abrigue-se em minh'alma,

Alma minha cansada.

Passeie por todos os entres,

Não pense em mais nada.

Entre!

Serre-me os dentes,

Adentre ...( em meu íntimo ser ).

Útero de meu viver....

Festeje o retorno,

O agora,

O nunca que se vai.

E nem é meio,

E nem é mais,

É a subjunção de um todo,

Teu ser que toma todo meu corpo,

E te trago,

De gole em gole,

Para matar a minha sede.............( De ti ).

Fazendo de mim,

Pequeno Colibri,

Em revoadas,

Renovando,

A própria renovação,

Eis que nada é em vão...

Partirei em voo rasante,

Aguarde só um momento,

Espere um instante!

O universo é o contexto da própria solidão.

Deixe-me tatuar em teus olhos,

O significado de toda razão,

E só assim, então....

Fazendo-me horizonte,

Serei de céus,

A própria Imensidão.

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 17/02/2017
Código do texto: T5915736
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