O universo em teu olhar

Os acordes se tornam minha voz

Um grito,

Um hino de liberdade

Vão dando o ritmo, a melodia dessa canção...

A alma é envolvida nessa dança cigana dos ancestrais.

A poesia se encontra no dedilhar das cordas do violão.

Impossível aquietar a alma e principalmente o coração,

Que insiste em cantar e dançar entre as constelações do seu olhar...

No infinito do universo negro dos seus cabelos

Uma nova galáxia, então se faz

Um mundo inteiro é finalmente descoberto, entre as curvas e nuances de sua face, do seu corpo...

Entre o violão, o dedilhar frenético das cordas está um novo sistema Solar

Chamado Sorriso.

Em que é possível que novas vidas humanas possam habitar,

Desde que em suas almas nunca morram, o sonhar, o amar e o esperançar

Porque só assim o universo inteiro possa enfim repousar diante das incertezas, inconstâncias e intempéries humanas.

Fê Oliveira
Enviado por Fê Oliveira em 26/02/2017
Código do texto: T5924906
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