JUDIA
Judia de mim,
Judia.
Meu vício,
Feitiço moreno,
Tingida ao sereno,
Sob do luar de Istambul.
Tens olhos espertos,
De sonhos cobertos,
A vislumbrar dois continentes.
Quem me dera enfrentar os perigos,
De teu povo sabidamente conflitivo,
E desfrutar da pureza de tua beleza,
No mar negro das incertezas.
Judiado me sinto, por teu preconceito,
Ao ver que no leito só há lugar para amor.