JUDIA

Judia de mim,

Judia.

Meu vício,

Feitiço moreno,

Tingida ao sereno,

Sob do luar de Istambul.

Tens olhos espertos,

De sonhos cobertos,

A vislumbrar dois continentes.

Quem me dera enfrentar os perigos,

De teu povo sabidamente conflitivo,

E desfrutar da pureza de tua beleza,

No mar negro das incertezas.

Judiado me sinto, por teu preconceito,

Ao ver que no leito só há lugar para amor.

Luís Jorge Vidal
Enviado por Luís Jorge Vidal em 03/03/2017
Código do texto: T5929857
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