Jogue Um Poema ao Mar

São macios os lábios que me leem a alma quase que confinada ao breu,

E os dizeres que me fortalecem ao me ninar são anseios e devaneios seus

Tenho do adeus a inveja quase mórbida, presa a calma diluída ao sal dos versos em excessos que vou lançando ao mar

N' uma súplica à deusa das águas,

As marés e pérolas penso engarrafar

Pra te presentear no dia certo

As belezas desse meu explícito amar

E quererei paz, quererei flores; quererei estrelas,

Quererei plantas silvestres em cores

pra pintar a bruma seca que cega meu navegar

Quero ler na varanda, ao sol,

Sentir no rosto a brisa

Aqui dentro ja me cansa a penumbra que a saudade de índole má nunca ameniza

Quero tudo o que o amor realiza e presenteia...

Quero tudo meu e teu capturados na mesma teia

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 07/03/2017
Reeditado em 07/03/2017
Código do texto: T5933891
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