Ah! Moço...

Ah! Moço...
com que direito me invade?
Levando a minha privacidade
e toda a minha intimidade
tomando-me como propriedade,

Ah! Moço...
tamanha é sua ousadia
fazendo em mim sua morada
completamente entorpecida
entrego-me de corpo e alma,

Ah! Moço...
de onde vem tanto encanto?
Galopante em desejos
imaginando os teus beijos
saciando os meus ensejos,

Ah! Moço...
como é mesmo o seu rosto?
Fragmentado traços na memória,
recebo-te de olhos fechados
com pleno amor já imantado,

Ah! Moço...
espero-te nas doçuras das promessas
suprindo meus apelos e desejos
registrando assim a nossa história;
Na entrega de completos devaneios.