Descortinando o amor
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Descortina, tira o véu
O medo vai sumindo
Deixando alcançar o universo.
 
Medo que parecia impossível vencer, sair do caminho,
Desaparecer
Era um mar de espinhos
Sem se ver
 
Tão indefesa na redoma
A rosa triste vivia
Tão estranha, era a vida
Sem sentir a luz do dia
 
Palavras doces surgiram,
alimentando a rosa de energia
Vento e tempestades ,
já não mais temia
 
Nada afastou o amor
Da rosa com a simplicidade que tinha
A cada dia que passava
A leveza tomava conta da sua simples vidinha
 
O carinho e a certeza
Do amor que transcende o tempo
Traz à luz a alegria
Rompe a redoma de vidro
Reencontra  a coragem
A menininha ressurge e independente floresce
Sem perder a docilidade de ser uma frágil mulher