DOR

Ser Lixo

Ser Cor

Ser Dor

Ser Energia

Ser tudo e utopia

Ser marasmo quase sem dó

nem pele nem pelo

Sorriso.... Ser vazia

Ser pia onde se escarra

a palavra vã

Alienar-se de TUDO

Profundamente imunda

Latrina

Isso e por isso

Vivo ausente de mim...

Não quero ser ovelha desgarrada

tampouco aquela que espera

Quero e sou

Eu

Voce

Azul

Profundamente sós...

Nada grita mais

Nem pede passagem

Venha que tua hora chegou!

Diga ADEUS.

não sofra

Eu não choro...

Já me acostumei com

teu silêncio

Lúcia Gönczy*

Lúcia Gonczy
Enviado por Lúcia Gonczy em 07/08/2007
Código do texto: T596830
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