DOR
Ser Lixo
Ser Cor
Ser Dor
Ser Energia
Ser tudo e utopia
Ser marasmo quase sem dó
nem pele nem pelo
Sorriso.... Ser vazia
Ser pia onde se escarra
a palavra vã
Alienar-se de TUDO
Profundamente imunda
Latrina
Isso e por isso
Vivo ausente de mim...
Não quero ser ovelha desgarrada
tampouco aquela que espera
Quero e sou
Eu
Voce
Azul
Profundamente sós...
Nada grita mais
Nem pede passagem
Venha que tua hora chegou!
Diga ADEUS.
não sofra
Eu não choro...
Já me acostumei com
teu silêncio
Lúcia Gönczy*