Riso banal

Veio lá da terra do sol

É de luz, é sorriso que ilumina

É brilho, beleza pura, clara

Aquela coisa rara é brisa matutina

Um menino, moleque, tão pequeno e grande homem

Da fera ferida disfarça a dor

Fazendo do bem sua rima,

Nessa música de doçura e bondade genuína

Seus amigos abraça aos filhos, irmãos , e faz de todos família

Segue encantando

triste, em pedaços, ou com o coração em frangalhos

Não desbota o dourado do sol colado em seus lábios

Poeta sem versos, palhaço que causa alegrias e nem a tem

Constroe muros, cria cantos com sucesso

Mas ainda não tem seu castelo

Um rei tão esguio, majestoso, de poder e armas invisíveis

Tem seu coração guardado em Fortaleza transponivel de fácil acesso

Uma moradia insegura

Onde se entra, se repousa mas nada perdura.

Façamos uma pacto

Vem caminhar ao meu lado

Te prometo respeito, insanidade e

Céu de estrelas e lua

Uma galáxia só tua

Ninho cheio de aconchego

Mimos e zelos

Que seja único, que seja farto o carinho, segurança desejos

Um mundo onde não haverá medo

Choro ou exagero

Um pouso de paz

Onde sempre estará em casa

Meu corpo, meu colo e meu coração

Tenha posse, faça uso do meu ser que já é seu.