Na prisão dos meus olhos
Uma lágrima inocente escapou
Percorreu a cidade do meu rosto
Pra dizer, que meu amor nunca acabou
Como vou suportar essa despedida
Que abala minha estrutura
Da minha dor não tem medida
Gota inocente vai cair na loucura
O que vai ser dos meus dias
Com minhas noites carentes
Quem vai afagar e enxugar
Esse pingo inocente?.
Não sinto saudade nem aflição
Do meu tempo de inocência
Momentos que eu vivia na ilusão
Sem saber o que era carência
Depois que a conheci me viciei
Perdi minha suave inocência
Me desgastei e nunca vacilei,
Ela não zelou pela minha essência
Diante de tudo isso ainda a amo!
Reclamo, choro e xingo
Deixei-a viver sua vida
Quero vê-la feliz e não me vingo.