SOPRO DE AMOR

Um sopro, no vento, um alento;
o toque, a palavra, o momento.
Cada olhar, cada movimento;
a espera, um eterno tormento.

Fagulha, escondida, coberta;
um sopro, no vento, um alento,
revolve e cintila, desperta,
a espera, um eterno tormento.

O toque, a palavra, o momento,
ressurge, crepita e se inflama;
cada olhar, cada movimento,
na chama que a vida reclama.

Calada, guardada em alerta;
a espera, um eterno tormento,
a brasa que está encoberta,
só espera a chegada do vento.



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