Vidrado na saudade

Vidrado na saudade

Eu andando por estradas distantes
Como sempre a procura intensa dantes
Na ânsia da caminhada me agitava
O tempo passava mas nada anunciava

Vendo os pássaros a voar ao longo
Da longa estrada, no milharal a pousar
Em intensa liberdade eu a me imaginar
Voando em revoada tal qual pássaro

Migrantes de norte a sul, de inverno
A verão, ou qualquer outra estação
Querendo abrandar o meu coração

Migrando em estradas tao distantes
Na ânsia de liberdade amar sem limites
Sonhos delírios incontidos a se realizar

Perdido de tanto amar sem cessa
Uma liberdade não aflorada em amor
A lacrimejar o olhar vidrado na saudade

Miriam Bilhó
Miriam Bilhó
Enviado por Miriam Bilhó em 07/05/2017
Código do texto: T5992397
Classificação de conteúdo: seguro