Apenas um nada

Apenas um nada

Apenas um nada
Nada mais que nada
Ao longo dessa estrada
A vida a esvanecer
Neste amanhecer
O Sol que não vem
Ao longe alguém
E eu nada só e nada
Nada mais que nada
Que importa ainda vivo
Ao longe o vento venta
E a mente sufoca
A brisa que não chega
E não afugenta
Este escurecer
Tudo ao longe a se perder
E tudo é quase nada
Nada mais que nada

Miriam Bilhó