A PROCURA

Sinto-me como o vento

que toca forte o meu rosto,

e que pode sozinho,

mover as pás de um moinho.

Quem sabe ele busca como eu,

por algum sentimento,

o qual ficou perdido

há muito, desde o nascimento,

e que ficou por tanto tempo

de mim escondido.

Tantas vezes buscamos

por algo que deixamos para trás

e que nunca encontramos.

Pois nunca está onde procuramos

ou procuramos onde já não mais está.

E assim vamos levando a vida

em frente sem nunca parar.

Somos viajantes sempre a andar

procurando chegar

com denodo, ao nosso lugar...