''Húmus'' Terra ''Fértil''.

Abraças, ''hoje''

O que levas o vento...

Que se corrói no tempo...

Solo da falsidade.

Beijarás, ''amanhã''

A poeira dos descalços,

O semeado dos humildes

Terra da fertilidade.

Então, perceberás!

Que o equilíbrio vem:

da decomposição natural.

Na glória, seus percalços.

Não que sejais por desejo meu!

Não sustentarás a alma,

o que anseia o corpo vil;

Submisso, servil.

E quando tu estiveres no chão,

lá estarás minhas mãos.

Cicatrizadas, curadas,

fortes!

Suficientes para te levantar,

quando, enfim descobrires

que não és nada...

Te abraçar e amar...

E que sejas o teu admirar:

''Simplicidade''.

Que sejas o teu alimentar:

''Dignidade''.

Que sejas, finalmente ...

a razão de tua felicidade:

o amor de quem sofre em silêncio,

a desdouro com seus amantes.

Meu amor é pleno mas,

Inexplicavelmente, impõe limites ...

Condicionado ao desejo ardente,

de querer-te exclusivamente.

Vivo na clausura, o porvir.

Neste absoluto sentir ...

Querer-te somente ou,

amar-te... incondicionalmente.