Indigente

Do sepulcro da minha alma o meu amor saiu,

Após um longo tempo de novo ele sorriu,

A culpa foi o coração de uma mulher, ele não resistiu.

Como foi frágil a sua memória,

Ele se esqueceu do que houve outrora,

Coração de mulher é terra que ninguém explora,

Quando o brilho daqueles olhos com os seu se deparou,

Beijos, abraços e sorrisos, a ilusão o dominou,

Então, o passado ele deletou, ser possível ele acreditou.

Entretanto mais uma vez ele se enganou,

Era tudo uma grande mentira,

E para o sepulcro, de novo ele retornou.

Morto, abandonado e solitário,

Tal qual um indigente, desfigurado e sem identidade,

Para sempre ele ficou.

Samu Franco
Enviado por Samu Franco em 04/06/2017
Código do texto: T6018440
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