Lenço de pano

A gente morre e se descobre;

Acorda, corre e desaprende.

O silêncio é rouquidão pobre

De quem não se arrepende.

Vou fazer uma experiência:

Te cantarolar frases avulsas.

Cair de pé não é desistência;

Só depende das escaramuças.

Todo travesseiro guarda histórias;

E no meu suor não tem defeito.

No tabuleiro do tempo há vitórias;

Xeque-mate: você dorme no meu peito.

Álvaro Marcos Teles
Enviado por Álvaro Marcos Teles em 12/06/2017
Código do texto: T6025146
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