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Eis que veio o vento frio
Na calada da  noite, arrepios
Sons de chuva caindo
Tudo virou poesia.

Vento e chuva combinaram
Amigos que são na natureza
Amargaram o meu coração
De saudade por inteiro.

Choro na madrugada triste
U'a saudade sem limite
Busco com a força d'alma
Não ser mais uma noite infinda.

Arrisco numa folha em branco
Rabiscos de mim mesma
Versos cortados aos pedaços
Palavras sem sentido.

Ávida demais me encontro
Desejosa dos carinhos teus
Curvo-me diante da imagem
Destes lábios que são meus.

Em pensamentos te busco
Esqueço a chuva e o vento
Meu coração se aquieta
Teu amor meu alimento.

No nosso encontro aguardado
Perderemos as nossas cabeças
Nao quero equilíbrio de nada
Apenas me abrace ,e do resto, esqueças.


(Leila Azevedo)            Saudades infindas ...