Menina
Menina, de versos tortos,
casas vazias.
Olhos de mar noturno...tempestuosos!
Coração plácido
em terras estelares.
Menina, que pula corda, amarelinha...
tranças solares,
pés no chão.
Como não amar?
Vaga nos trilhos do trem
que vai deste meu peito,
até a estrada de meu olhar.
De quermesses, sabes tudo.
Correios elegante, quentão,
Bingos, prendas..
Danças xotes em noites de São João.
Tantos foram teus!
Dona de meus sonhos loucos...
Minha prenda!
Nunca soubestes de mim.
Perdi-me nas rodas de tua saia...
nos nós que poderíamos ser!