Menina

Menina, de versos tortos,

casas vazias.

Olhos de mar noturno...tempestuosos!

Coração plácido

em terras estelares.

Menina, que pula corda, amarelinha...

tranças solares,

pés no chão.

Como não amar?

Vaga nos trilhos do trem

que vai deste meu peito,

até a estrada de meu olhar.

De quermesses, sabes tudo.

Correios elegante, quentão,

Bingos, prendas..

Danças xotes em noites de São João.

Tantos foram teus!

Dona de meus sonhos loucos...

Minha prenda!

Nunca soubestes de mim.

Perdi-me nas rodas de tua saia...

nos nós que poderíamos ser!

naluz
Enviado por naluz em 29/06/2017
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