POEMA DA EXPECTATIVA

Nossa, será que estraguei tudo?

O que foi? Minha pressa, meu olhar?

Olhar de quem cuida ou quer cuidar.

Olhar de alguém que ainda espera.

A esperança, que prática dolorosa.

Para uns ela é egoísta.

Há hormônios de amor que nascem.

Eles vem antes da hora.

Que mal há ai?

Digo coração, corre, acelera!

Do jeito que fui rápido, posso ser exato.

Em apagar você, em perder a expectativa.

Em deixar de práticar a esperança.

E não sofrer mais. E isso irá doer!

Um sonho vai ser destruído, traumas seus não apagados. Eu os devo validar-los?

Não, eu sou puro, eu pedi neutralidade.

Não existiu neutralidade e,

Para amanhã virou frase que não me cabe mais.

Não somos profissionais em nada,

Somos eternos inexperientes.

Um tempo à mais não é certo,

Deixe, venha, voe, salve.

Porque um outro amanhã pedido, será um amanhã não concretizado e esquecido!

Deixe ser amado, e me deixe te amar todo dia! Com meu positivo ímpeto?

Mateus Neres
Enviado por Mateus Neres em 06/07/2017
Código do texto: T6047711
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