Lágrimas vertem sem pedir,

Lágrimas vertem sem pedir,

E vozes gritam sem razão,

Por todo o amor que vem de ti,

E minha eterna disfunção.

Jamais estive tanto em mim

Ou me senti tão pouco vão:

Só paro agora de sorrir

Enquanto beijo tua mão.

Se existem cores infinitas,

Somente é culpa de teu ser,

Pois disse Deus nos sete dias:

"Há de ser bom pra ela viver."

Não quero outras companhias

Não quero outras merecer:

És a rainha das rainhas,

E tens a mão que eu quero ter.

Meu choro nunca é de tristeza

Se em ti eu posso me ocultar,

Pois tens a pele da beleza,

E dás beleza só de olhar.

És armadilha? Pois sou presa.

Ou és sincera? Irei te amar!

E és sim, sincera, dás certeza,

Minha existência é te me dar.

Entregue e manso em teus dois braços,

Amando a minha submissão,

Serei teu homem, e meus passos

Buscam a tua direção.

8/7/2017

Malveira Cruz
Enviado por Malveira Cruz em 08/07/2017
Código do texto: T6049261
Classificação de conteúdo: seguro