ETERNO ATÉ MORRER...

Tem amor que se estrutura em vigas de orvalho.

É como se o brilho da lua fosse o canto da noite;

e o cantar dos passarinhos fosse o fulgor do luar.

É tudo solto, dúbio, potente, livre, e, ainda é amor...

Tem amor que tritura, pesa e só se segura na poesia.

Tem amor que extrai uma parte do peito e ainda dura.

Tem amor que surge para ser eterno, eterno até morrer!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 10/07/2017
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