Dança surreal

Nos movíamos assim, como fantasmas,

dançando pelo puro prazer de dançar.

A música do acordeão a nos enlaçar,

a mim e a você,

meu parceiro de dança.

Não sou teu amor, nem teu desejo.

Você também não é meu amor, ou meu desejo.

Dançamos assim, como espectros,

de um tempo já ido...

O acordeão chora nas mãos do acordeonista.

Outros também dançam,

numa imagem surreal,

que bem poderia, ser eterna...

Novembro de 2015

Eu escriba (Andréa W Petry)
Enviado por Eu escriba (Andréa W Petry) em 17/07/2017
Reeditado em 02/09/2022
Código do texto: T6056941
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.