02/04/06 – Dois de novembro

Além de mim

Só vejo olhos escuros

Sombrios

Tudo acabou e tudo se foi

A carência destruiu

Suas palavras me consumiram

E foi tarde aquele olhar

De nada vale reconhecer

Se voce esquecer

De tudo que representou

Como aquelas janelas escuras

Parecia que as nuvens negras sorriam

E as roupas pelo chão

Você se foi pra sempre

Mentiu, quando disse, eterno?

Enganou não sabe a ilusão

Que é não ter mais

Quando choveu você disse que me amava

Lembro dia dois, sim foi quando começou

O que terminou?

Meses passaram

Mais, como assim passou?

E aqueles olhares doces e carinhos

Quando seu rosto tocou em mim

Quando as gotas de chuva, molhavam nosso rostos

Aquilo passou, nós éramos um, só que agora voltamos a ser dois,

Dois de novembro.

Porque ainda te amo, mas em vez de estarmos comemorando o amor

Hoje reina o pavor.