Num canto sentado, calado olhando o infinito,
Desejei-lhe o amor mais bonito - zero a zero 
Para a vida continuar fluindo... Paixão sem fim.

Com dignidade, sem maldade ou crueldade
Que na cidade poderia acontecer.
Acorda Zé! Levanta! Vamos que o sol já vem!
Zé olhou e voltou se deitar entre as tralhas no colchão.

Não sei se pegou no sono diante do barulho
E focado na veracidade dos homens de bem.
De novo chmaei: Zé vem! Olha o café com pão!
Vem comer para depois perambular pela cidade!

Café com pão? Quero não! Só café com amor
Para apagar esta dor. Cansei de dormir na rua,
Sob a luz da Lua de que clareia
E faz minha ceia de louvor se encantar.

Pôxa Zé! Já sei voce não vem porque teme o perigo
Teus amigos Raimundo chisparam,  rebelaram-se
Porque nada material voce tinha para oferecê-los
No exaspero das lágrimas ou no agouro da paixão.