CAMINHOS DE AMOR
A noite se perdia
na profunda vastidão do horizonte violeiro.
Entrava a solidão, se via a alma do candoreiro;
para quem está dentro, distante quilômetro
repelida pelo pecado medicastro.
Plumas pelo ar flutuavam
longas no escuro onde adornavam
o lugar, que para mim de certo
me serviam como deserto.
Sentia ainda o aroma das rosas
do último orvalho caído, depois das prosas.
O céu bastante distante sobre minha cabeça.
Sou pecador e sei, hoje, amanhã e sempre
num choro só amo e bem sei.
Cortava com lágrimas o coração santo
como a acácia que alumia o canto
só porque, tu muito me amaste, estamos separados.
Saudades de bondade tão pura; que já não existe folguedos.