CAMINHOS DE AMOR

A noite se perdia

na profunda vastidão do horizonte violeiro.

Entrava a solidão, se via a alma do candoreiro;

para quem está dentro, distante quilômetro

repelida pelo pecado medicastro.

Plumas pelo ar flutuavam

longas no escuro onde adornavam

o lugar, que para mim de certo

me serviam como deserto.

Sentia ainda o aroma das rosas

do último orvalho caído, depois das prosas.

O céu bastante distante sobre minha cabeça.

Sou pecador e sei, hoje, amanhã e sempre

num choro só amo e bem sei.

Cortava com lágrimas o coração santo

como a acácia que alumia o canto

só porque, tu muito me amaste, estamos separados.

Saudades de bondade tão pura; que já não existe folguedos.

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 14/08/2007
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